Escrevo-vos quando passam apenas alguns minutos do fim do dia 4 de Setembro de 2009. Faço-o propositadamente (como não podia deixar de ser).
Ontem, 4 de Setembro de 2009, passaram cem anos sobre um momento fundamental da história do escutismo. Na minha opinião. Um evento que transformou a maneira do nosso fundador ver o movimento que tinha criado, e, assim, influenciar tudo o que se seguiria.Falo-vos do rally de Cristal Palace, em Londres. Tratou-se da concentração de onze mil escuteiros, num mesmo espaço, em partilha, mostrando o que tinham aprendido e do que mais gostavam. Este encontro foi verdadeiramente impressionante para o fundador, como ele próprio mais tarde afirmaria.Nesse dia B.-P. apercebeu-se de duas coisas fundamentais.Não poderia manter o que acabava por ser fundamental no escutismo exclusivamente para rapazes, e teria de pensar numa resposta para as raparigas que, pela primeira vez em Crystal Palace, o abordaram no sentido de reivindicar um estatuto e uma oferta pedagógica dentro do movimento.Apercebeu-se, também, que o movimento precisava de uma liderança, que não poderia manter-se “ao-Deus-dará”. Seriam precisas estruturas locais, regionais e até nacionais para coordenar a fidelidade das várias patrulhas ao método escutista.B.-P. saiu de Crystal Palace com a convicção de que seria necessário criar o que mais tarde se veio a chamar o guidismo e de que precisava de abandonar o exército e dedicar-se exclusivamente ao escutismo para garantir a sua institucionalização. Diria sempre, a partir daí, que o escutismo era um movimento e não uma organização.No meu imaginário, na minha concepção, 4 de Setembro de 1909 é a data em que B.-P. criou os dirigentes. É a partir do que B.-P. viu neste dia, que ele próprio vê a necessidade de os adultos se envolverem e, acima de tudo, de serem precisas estruturas institucionais (regionais, locais, nacionais e internacionais) para permitir a fidelidade ao método e à lei e ao compromisso.No dia de hoje, no dia seguinte ao da admiração de B.-P., eu não poderia deixar de partilhar com os meus irmãos dirigentes do CNE esta reflexão.Ontem B.-P., em Crystal Palace soube perceber qual o seu papel no movimento e entregou-se.
Ontem, 4 de Setembro de 2009, passaram cem anos sobre um momento fundamental da história do escutismo. Na minha opinião. Um evento que transformou a maneira do nosso fundador ver o movimento que tinha criado, e, assim, influenciar tudo o que se seguiria.Falo-vos do rally de Cristal Palace, em Londres. Tratou-se da concentração de onze mil escuteiros, num mesmo espaço, em partilha, mostrando o que tinham aprendido e do que mais gostavam. Este encontro foi verdadeiramente impressionante para o fundador, como ele próprio mais tarde afirmaria.Nesse dia B.-P. apercebeu-se de duas coisas fundamentais.Não poderia manter o que acabava por ser fundamental no escutismo exclusivamente para rapazes, e teria de pensar numa resposta para as raparigas que, pela primeira vez em Crystal Palace, o abordaram no sentido de reivindicar um estatuto e uma oferta pedagógica dentro do movimento.Apercebeu-se, também, que o movimento precisava de uma liderança, que não poderia manter-se “ao-Deus-dará”. Seriam precisas estruturas locais, regionais e até nacionais para coordenar a fidelidade das várias patrulhas ao método escutista.B.-P. saiu de Crystal Palace com a convicção de que seria necessário criar o que mais tarde se veio a chamar o guidismo e de que precisava de abandonar o exército e dedicar-se exclusivamente ao escutismo para garantir a sua institucionalização. Diria sempre, a partir daí, que o escutismo era um movimento e não uma organização.No meu imaginário, na minha concepção, 4 de Setembro de 1909 é a data em que B.-P. criou os dirigentes. É a partir do que B.-P. viu neste dia, que ele próprio vê a necessidade de os adultos se envolverem e, acima de tudo, de serem precisas estruturas institucionais (regionais, locais, nacionais e internacionais) para permitir a fidelidade ao método e à lei e ao compromisso.No dia de hoje, no dia seguinte ao da admiração de B.-P., eu não poderia deixar de partilhar com os meus irmãos dirigentes do CNE esta reflexão.Ontem B.-P., em Crystal Palace soube perceber qual o seu papel no movimento e entregou-se.
Hoje, cem anos e um dia depois, qual é a verdadeira missão da nossa entrega?
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